Um pensamento me veio à cabeça agora há pouco, durante o café-da-manhã: se eu não gosto de pão integral, como ele pode me fazer bem?
Como pão integral há uns 10 anos e já me acostumei ao sabor "rústico" dele. Algumas marcas são melhores, mas todas tem esse ar grosseiro de coisa do século retrasado. Não digo que não gosto, mas também não amo. É que às vezes tudo o que queremos é uma coisa macia para cravar os dentes (com tantos livros, filmes e séries de vampiros em voga achei o analogia adequada ao momento).
Se você faz uma coisa sem prazer, ela pode estar te fazendo bem 100%?
Ultimamente ando pensando muito em satisfação e cheguei à conclusão que feliz é a gata que a minha mãe resolveu criar na cozinha da casa. Ela é extremamente sem graça, não faz gracinhas, não é feia, mas não é linda. No máximo, mia quando o pratinho de ração está vazio. É como leite desnatado: não ofende, não incomoda, não tem gosto. No entanto, ela tem uma casa, uma dona pra fazer carinho e levá-la para passear. Ela não é complexa. E com certeza não escreve um blog para refletir a respeito de satisfação pessoal.
Ouço: Heavy Cross (The Gossip - Music for Men).
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